Quem escreve para a web sabe da grande responsabilidade que tem nas mãos de fazer algo que seja, de fato, relevante para quem vai ler seu conteúdo. Hoje, vou falar sobre os 7 erros de webwriting e revelar poderosas dicas para corrigi-los.
Às vezes, me admiro com a quantidade de pessoas que lê os artigos que publico diariamente e penso: será que todas essas pessoas ficaram realmente satisfeitas com o que leram? Será que eu consegui ajudar todas elas a resolver seus problemas? E, principalmente: será que consegui vender o que eu queria no final do conteúdo?
Você pode até mesmo não estar interessado em vender literalmente um produto em seu blog, mas, mesmo que não custe nenhum dinheiro, seu objetivo é sempre vender: vender uma ideia, vender um produto etc.
Se você motivou seu leitor a fazer alguma ação, a voltar ao seu blog posteriormente e ter você como referência em seu nicho de atuação, então você fez uma venda!
Se você é um redator, certamente é porque sabe escrever bem, mas saiba que, na web, isso não é o bastante. É claro que ter uma boa escrita é o primeiro passo para fazer um bom artigo, mas é preciso mais do que isso para prender a atenção do seu leitor e fazê-lo voltar outras vezes.
E é aí que muitos redatores caem: eles focam em escrever bem e esquecem que suas publicações em sites e blogs estão ligadas a outros fatores tão importantes quanto o conteúdo em si.
Vamos fazer um jogo dos 7 sete erros? Se você se identificar com algum que for listado abaixo, então talvez seu conteúdo tenha potencial para ir mais longe do que já vai. Ou talvez aqui você encontre o que está impedindo você de ter mais tráfego em sua página.
1. Tamanho não é documento
Um artigo, claro, não tem um tamanho fixo. Alguns são maiores que os outros, afinal, dependendo do assuntos, existem mais coisas que podem ser ditas e que precisam ser explicadas. Mas isso não significa que você pode sair escrevendo textos do tamanho de um tuíte!
Um texto para a web deve ter, no mínimo, 300 palavras, quem otimiza seus conteúdos para o Google sabe disso. Porém, será que você consegue passar todas as informações para o seu leitor em apenas 300 palavras? Pessoalmente, acredito que sempre existe algo a mais para dizer. Sempre tem um dica extra, uma experiência pela qual você ou alguém passou, enfim, algo que faça seu texto ganhar mais volume.
É claro que você não pode esquecer de que, embora o Google goste de textos grandes, não adianta encher linguiça e adicionar uma centena de informações que não sejam relevantes para o seu público. Pense sempre no usuário, avalie o seu texto e se coloque no lugar do leitor: eu recomendaria esse artigo ou esse blog para alguém que precise dessa informação? Eu voltaria aqui novamente?
Se sua resposta a essas perguntas for afirmativa, acredito que você esteja no caminho correto e um erro já não é mais cometido.
2. Focar o trabalho apenas no texto
Seu texto deve ter um tamanho considerável, nem pequeno demais, nem tão grande que canse o leitor no meio do caminho. Deve proporcionar uma leitura agradável, não ter erros de gramática ou digitação e, claro ter uma boa densidade de palavra-chave, afinal, você quer que seu conteúdo seja encontrado no Google e lido por muita gente.
Até aí, tudo certo. Mas será que seu texto chama a atenção do seu leitor? Será que, por mais que tudo esteja bem escrito, ele não abandona o texto no meio e sai da sua página? Ou ainda, mesmo que o leitor vá até o fim, será que seu texto o leva a acessar outras páginas?
De olho na taxa de rejeição
A taxa de rejeição é a porcentagem de visitantes que acessam somente uma página do seu site e saem. Apesar de isso não ser um fator que afeta diretamente sua posição nos resultados do Google, a taxa de rejeição merece sua atenção.
Uma taxa de rejeição alta pode refletir em menos recomendações e menos links externos, e é aí que seu site pode ser prejudicado, até mesmo nos resultados de busca.
E o que eu posso fazer?
Uma das coisas mais simples que você pode fazer para resolver esse problema é caprichar na linkagem interna, principalmente se você tem um conteúdo bem acessado. Linke seus artigos a outras páginas relacionadas dentro do seu site.
Lembre-se de que seu visitante precisa ser guiado dentro do seu site. Se ele foi parar na sua página, é sua missão levá-lo para outras páginas com conteúdo que também interessará a ele, mesmo que ele não saiba que irá interessar.
3. Sou redator, para que me preocupar com imagem?
Ora, meu caro, se você acha que por ser redator não precisa se preocupar com mais nada além do texto, sinto dizer que você está redondamente enganado.
Relacionar imagens com seu conteúdo é mais do que importante, é essencial. Elas deixam a leitura do seu conteúdo mais leve, dão um descanso para a mente do seu leitor.
Uma imagem criativa inserida no texto confere mais credibilidade, deixa o seu conteúdo mais atrativo, relevante e, além do mais, é mais uma ferramenta para rankear o seu site.
Cuidado para não tropeçar nesses dois obstáculos!
O primeiro deles é a qualidade e formato da imagem. Dê preferência aos formatos padrões, como jpg, gif, bmp e png. Em relação à qualidade da imagem, fique atento: não é legal subir uma imagem em baixa qualidade, ou muito pequena, mas também é péssimo inserir uma foto muito pesada. Isso pode mudar a velocidade do carregamento.
Ter um site que demora a carregar as imagens pode ser um problema, pois talvez o usuário perca a paciência e não retorne mais ao seu site, caso isso aconteça muitas vezes. E você já percebeu as consequências disso? Isso mesmo, a taxa de rejeição pode aumentar.
Bem, você subiu a imagem em um tamanho bacana, mas só isso não basta – você precisa otimizar essa imagem.
Primeiro, fique atento a como a imagem está nomeada no seu computador: eles não podem ter nomes genéricos, como “imagem001” ou “DSC0011”. Isso porque ao adicionar uma imagem ao seu site, a sua plataforma criará um link para ela, que receberá parte do nome do arquivo original. Logo, é aconselhado que sua imagem esteja nomeada com a palavra-chave do seu artigo.
Imagem nomeada direitinho, é hora de inseri-la no texto. Nessa hora, não esqueça de preencher a tag ALT. É incrível com muitas pessoas deixam esse item tão importante de lado! Como é a parte que será lida pelo Google, quando o campo está preenchido direitinho, ele saberá do que se trata a imagem e sua relação com a página em que foi anexada.
4. Não sair da zona de conforto
Muitas pessoas insistem na tal “zona de conforto criativa”, mas eu discordo disso. Claro que quando vou escrever um conteúdo que aborda assuntos que eu adoro e conheço bem, o texto flui mais fácil, mais rápido e muito maior, afinal, tenho um vasto conhecimento do que estou falando.
Mas quem disse que a gente não pode aprender mais? Quando trabalhamos apenas com assuntos que nos interessam e nichos com os quais estamos familiarizados, causamos a nós mesmos uma estagnação bastante prejudicial ao nosso desenvolvimento profissional.
Aceitar desafios é importante, por isso, busque informações sobre temas desconhecidos para você, se informe bastante e escreva como se fosse um expert naquilo! Eu mesma já tive de aceitar vários desafios como esse: escrever sobre um assunto que não conhecia quase nada. No começo, de fato, tudo é um pouco mais complicado, o texto pode demorar um pouco a ficar pronto, mas garanto que ao final o resultado é gratificante.
E, claro, com o tempo você já começa a escrever mais rápido porque começou a dominar bem o assunto. Isso significa que você aprendeu uma coisa nova, cresceu como pessoa e que já está na hora de ir em busca do próximo desafio!
Aprender novas técnicas de escrita é também sair da zona de conforto. Às vezes, quando já estamos muito acostumados a escrever usando o mesmo modelo, ficamos mais propensos a errar e escrever conteúdos pobres. Isso, claro, é algo que compromete sua credibilidade e afasta o leitor. Busque novas maneiras de fazer o seu trabalho, experimente, tente algo novo!
Só porque você já faz um trabalho muito bom, não significa que ele não pode ser feito melhor, de uma forma mais rápida e com mais qualidade. Por isso, nunca deixe de procurar boas fontes, referências e novidades em relação à sua área.
5. Negligenciar o design do corpo do texto
Novamente, você precisa sempre focar no usuário. Por isso, não basta escrever um bom texto, mesmo não cometendo nenhum dos erros citados acima.
O design da estrutura do seu texto precisa ser agradável ao leitor, não pode cansar sua leitura. Algumas formas de deixar essa leitura mais leve é quebrar o texto em pequenos blocos, escrever em tópicos e usar títulos para dividir o texto esteticamente, sempre intercalando imagens ou vídeos. Assim, por maior que o texto seja, a leitura será agradável e suave.
Lembre-se de que a estrutura de um texto para a internet é bem diferente da de um texto impresso, onde os parágrafos são mais longos e um capítulo pode ter várias páginas de texto corrido.
Você talvez já tenha lido livros com centenas de páginas sem cansar no meio da leitura. Mas tenho certeza de que você já se deparou com um texto na internet publicado em um único grande bloco, sem títulos, com parágrafos enormes e sem imagens.
Você conseguiu ler esse texto até o fim ou cansou só de olhar e foi em busca de outra fonte de informação?
6. Publicar sem revisar
Eu sei que a pressa e os prazos curtos às vezes nos obrigam a querer terminar logo uma tarefa e passar para a próxima, mas será que é realmente uma boa ideia publicar um conteúdo e seguir adiante com o trabalho?
Eu acredito que não.
Primeiro de tudo, é importante revisar o que você escreveu, afinal, não é legal deixar passar erros de gramática ou digitação, pois isso pode comprometer sua imagem como redator. Mas não só isso, é importante também checar se você fez tudo certinho em relação aos outros aspectos: será que todas as imagens têm a tag ALT? Será que minha URL está curtinha e com a palavra-chave? Será que eu fiz a linkagem direitinho? Será que esses links estão redirecionando o meu leitor para a página que eu quero? Será que eu preenchi todos os campos direitinho?
Você deve checar tudo isso antes de postar e também depois. Observe se todos os banners, links e botões inseridos estão funcionando, se os espaçamentos estão certinhos, enfim, faça um checklist para não esquecer de nada!
7. Não chamar o leitor para a ação
Esse é um erro fatal e que é comumente cometido por quem trabalha como webwriter. Você escreveu um texto muito bom, dividiu em pequenos blocos, encheu de palavras-chave, fez linkagem interna, inseriu imagens super criativas e convenceu o leitor a ler o seu texto até o fim.
Mas e depois disso?
O que o seu leitor faz depois de ler o seu artigo? Se você não deixar claro o que espera dele, ele simplesmente irá embora.
Por isso, é sua missão também chamar o leitor para uma ação final: baixar um e-book, comprar um produto, inscrever-se para receber novidades do blog, enfim, o que quer que seja o seu objetivo com o seu blog.
Recapitulando
Hoje você descobriu os possíveis erros que pode estar cometendo como redator na web e as possíveis soluções para esses problemas:
- Nada de preguiça! Escreva um texto completo, de tamanho considerável.
- Não esqueça de guiar o leitor dentro do seu site. Linke seus conteúdos com outros.
- Complete seu texto com imagens, mas tome cuidado para não subir imagens muito pesadas que comprometam o tempo de carregamento do seu site.
- Saia da sua zona de conforto, procure novos assuntos e desafios!
- Cuide do design do seu texto, escreva parágrafos curtos e deixe a leitura suave e agradável.
- Revise! Veja se está tudo direitinho.
- Chame seu leitor para uma ação, motive-o a não sair do seu blog sem fazer nada.
Seguindo essas dicas, você, seu blog e seu negócio podem virar uma autoridade na internet. Quer saber mais sobre o assunto? Então não deixe de ler esse artigo super bacana aqui no blog: Como construir sua autoridade: o segredo para ter um negócio digital de sucesso.
Até breve!